As bem-aventuranças – Mateus 5.1-12 .
Mateus 5 – As bem-aventuranças – Mateus 5.9
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
INTRODUÇÃO:
1> os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
2> os que choram, porque serão consolados.
3> os mansos, porque herdarão a terra.
4> os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
5> os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
6> Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
7> os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
“Os pacificadores, neste contexto, são aqueles que promovem a paz de Deus o Todo-Poderoso. Essa paz vem da palavra hebraica “shalom”, que pode ser definida como bem-estar total ou completo – tanto pessoal quanto comunitário. Portanto, nessa declaração, Jesus Cristo está declarando que as pessoas que colocam a fé Nele e ativamente buscam a paz, receberão a recompensa eterna de serem chamados filhos de Deus, pois refletem o caráter de paz e unidade do Pai.”
(https://www.awebic.com/bem-aventurados-os-pacificadore/)
Suponho que para muitas pessoas a paz poderia ser definida como a ausência de guerra ou de conflito. Mas, isso realmente não é a definição de paz para Deus. A definição de Deus para paz não é a ausência de animosidades, guerras ou conflitos. Se fosse assim, o cemitério seria uma amostra de paz. E não é.
Nas Escrituras, a paz não é a ausência de algo, mas a presença. É a presença de tudo o que é abençoado. Quando dois judeus se encontram, eles dizem “shalom”. Eles não querem dizer com isso: “Que você não tenha mais guerras”. Mas, em vez disso: “Que você possa desfrutar da plena satisfação, a calma, a tranquilidade que Deus traz”. A paz é uma força criativa que produz bondade e bem-estar. Não é apenas a ausência de algo, é a presença de algo. Não é simplesmente a ausência de conflito, é a presença de intensa bondade. A paz não cria um vácuo, um lugar onde não existe nada. Não é apenas a ausência de conflito e a presença de nada. Não é apenas uma guerra fria. Não é apenas uma trégua.
- Existem propagadores da paz
Não leveis bolsa, nem mochila de viagem, nem sandálias; e a ninguém saudeis longamente pelo caminho. Assim que entrardes numa casa, dizei em primeiro lugar: ‘Paz seja para esta casa!’ (Lucas 10.4,5)
Não é fácil levar a paz, se a paz não estiver conosco. Você só poderá oferecer aquilo que tem. Você tem a paz de Deus?
- A paz não é racional
“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. (Fil 4.5-6)
- Qualidades do pacificador
- a mente transformada
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2)
- é evidenciado no discurso
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Ef 4.29)
“A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.” (Rm 3.13-18)
Há uma relação bem estreita entre os pacificadores e a ação da língua humana. Aqueles que que destilam veneno com suas bocas, não são pacificadores. São sepulcros abertos, exalam odor desagradável.
Quando se fala não podemos esquecer que as palavras podem ferir ou e a forma como as proferimos pode apaziguar uma pessoa:
2.1. Fale a verdade com amor
2.2. Nem tudo precisa ser falado
2.3. Se concentre no problema, não na pessoa
2.4. Se precisar reconciliar não perca tempo.
- também é conhecido pelas atitudes
Em 1 Samuel 25:1-28 é contada a história de Abgail, esposa de Nabal, a qual com uma atitude de pacificação evitou que Davi agisse de forma a acabar com a vida de seu esposo.
Davi ainda não reinava ainda, mas essa era uma promessa de Deus e Abigail sabia disso. Sendo assim, quando dispôs-se a apaziguar a ira de Davi, Abigail não pensou apenas em seu marido ou em si mesma, mas em como esse assassinato iria marcar a vida do futuro rei de Israel: “Quando o Senhor tiver feito a meu senhor todo o bem que prometeu e te tiver nomeado líder sobre Israel, meu senhor não terá no coração o peso de ter derramado sangue desnecessariamente, nem de ter feito justiça com tuas próprias mãos. E, quando o Senhor tiver abençoado a ti, lembra-te de tua serva” (cf. 1Sm 25:30-31).
Deixar-se ser usado por Deus para lembrar alguém das promessas do Senhor é uma das formas mais eficazes de promover a paz. Quando caímos em pecado é porque, de alguma maneira, perdemos de vista o Senhor e suas promessas. Essencialmente, promover a paz é trazer de volta ao centro as verdades sobre quem Deus é e sobre quem somos nele.
- A paz é de interesse do Senhor Jesus
“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Filipenses 2:4,5)”
Em Tiago 3.17 e Hebreus 12.14 vemos:
“Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.”
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
CONCLUSÃO:
Podemos perceber então que a paz é essencial ao relacionamento sadio entre as pessoas.
A paz pode e deve ser buscada, não somente entre pessoas estranhas, mas começando dentro de nossos lares.
A alegria promovida na vida dos pacificadores é algo que nos leva a “ver a Deus”. Isso é profundo, é algo que vai além da satisfação pessoal, é algo que nos remete aos 6 mandamentos que dizem respeito ao relacionamento humano (horizontal) que faz com que Deus nos veja e se deixe ver (relacionamento vertical)
Nesta semana onde vamos comemorar o dia internacional da mulher, podemos refletir sobre a guerra dos sexos! Sobre a paz entre os gêneros- masculino X feminino.
Ser um bombeiro (pacificador) ou um incendiário é uma decisão pessoal mas também é reflexo do que Deus já fez em nossas vidas. Pense nisso?