1. Jonas é chamado e foge do Senhor (1.1-17)

Quantos são chamados e fogem? Fogem do compromisso, fogem da responsabilidade, mas também fogem por que não se acham à altura do chamado ou ainda por medo. Quantos estão justamente nesta situação? Muitos inclusive não se percebem como Jonas por que dizem que nunca foram chamados, será?

Tenho um amigo que escreveu um livro que se chama: “Deus fala, fala fácil e repete” (Pr. Manoel Neto). As histórias dos homens de Deus na Bíblia nos trazem grandes lições que precisam ser estudadas com cuidado e atenção. Mesmo estando a séculos do contexto da narrativa, podemos claramente entender que Deus tem propósito em todas as coisas e muitas vezes vai nos chamar para fazer algo que provavelmente não vamos entender. Jonas deveria pregar para um povo inimigo do seu povo. Deveria apregoar um livramento a um povo idólatra que supostamente não iria atender a vontade do Senhor. Quantas vezes fazemos o mesmo ao escolher onde vamos espalhar a semente do Evangelho?

2. A ORAÇÃO DE JONAS

O capítulo 2 do livro traz a oração de um homem rebelde, mas que no desespero volta-se ao Senhor.  A oração sempre foi a principal ferramenta de comunicação entre o homem e Deus. No entanto, muitas vezes deixamos de orar e fugimos, como Jonas. E na mesma linha do profeta fujão só lembramos da oração quando o sufoco nos rodeia de perto. Quando deixamos de andar com Deus, Ele permite que nos afastemos, mas quando clamamos Ele está pronto a nos ouvir, desde de que estejamos dispostos a obedecer. 

Do que você tem fugido? Para onde você está fugindo? Qual a desculpa de sua fuga?

3. ORAÇÃO E INDIGNAÇÃO

Jonas, ao contrário de muitos hoje, sabia que Deus transforma vidas, que um Deus misericordioso e compassivo. Mas algo em comum ele tem conosco, ele se achava diferente, um ser especial que desfrutava da bondade de Deus, mas não estava disposto a estender aos outros povos aquilo que ele conhecia e desfrutava. Como está sua visão sobre o trabalho missionário? Como tem colaborado para que o Evangelho se estenda aquele vizinho ranzinza, ou aos drogados, aos moribundos, aos apenados, etc? Muitas vezes eles estão ao nosso lado e não queremos ver e se vemos não nos importamos e ainda queremos fazer a vontade de Deus!

4. FÉ E OBEDIÊNCIA

Como muitos crentes, Jonas era um homem de fé, mas queria fazer a sua própria vontade. Nossa fé deve andar com obediência à sua Palavra. Quando resistimos a Deus, Ele deixa que rumemos por vários portos e mares, mas nunca nos abandona. Se você clamar, Deus está do seu lado e vai te responder mas procure viver de maneira que Ele não precise corrigir sua rota.Jonas afirmava crer numa coisa, mas fazia outra. Será que não estamos, como igreja, fazendo o mesmo?

CONCLUSÃO:

Jonas afirmou temer a Deus, mas não o obedecia (1.9) Jonas sabia que Deus é misericordioso, mas seu coração era justiceiro. Hernandes Dias Lopes ao escrever sobre Jonas diz que “Jonas foi o único profeta que reclamou da bondade de Deus.” E que tentou mudar a mente de Deus em vez de mudar sua própria conduta.  Isaltino Gomes Coelho Filho disse que “Crentes de coração duro são maldição para o mundo. Na realidade, para a Igreja, também.” Deus conduziu Jonas para ensinar-lhe uma lição de misericórdia.

No fundo do mar, ou no fundo do poço, reconhecemos que Deus é bom. Deus deixou uma missão com cada um de seus servos, indo por todo o mundo, pregai…. Deus não pede que a gente crie formas de convencer, de agradar, etc, Ele quer que preguemos, que testemunhemos, em toda a qualquer situação. Se tivermos misericórdia das pessoas que estão indo para o inferno, vamos entender melhor o que Deus fez com Jonas. Se estivermos atentos a missão, vamos nos preocupar menos com a forma de convencer, com estratégias, etc. Não é o homem quem convence do pecado, da justiça e do juízo. É DEUS. 

ORAR É UMA FORMA DE SE PREOCUPAR COM AS ALMAS. MAS ORAÇÃO, TAMBÉM ENVOLVE AÇÃO, NÃO ESQUEÇA.