Este texto muito conhecido onde Jesus reparte cinco pães e dois peixes para uma multidão de 5 mil homens nos trás lições importantes para a vida cristã. As pessoas passaram a seguir Jesus e este sabia que eles o seguiam porque tinham comido e estavam saciados. Saciados de pão e da Palavra, certamente.

Mas por que as pessoas seguem alguém? Quem você tem seguido? Certamente não deve ser o seu pastor. Certamente não deve ser um político, eles vão e veem! Não deve ser os seus próprios pais, não por muito tempo! Então, quem é digno de ser seguido e se ter como espelho em sua vida?

Também não estou falando das redes sociais, de amigos virtuais! Que são efêmeros e descartáveis, para não dizer bloqueáveis! Não importa qual a sua resposta, a única pessoa deve ser seguida e de perto é Jesus! Como está o seu relacionamento com Jesus? Jesus olhou com compaixão a multidão. As pessoas eram o foco do olhar de Jesus diante da indiferença dos seus discípulos. Como você tem olhado para a multidão que nos rodeia e estão longe de Cristo?

Talvez o personagem menos comentado pelos expositores deste texto seja aquele que trouxe os cinco pães e os dois peixes. Mas foi ele que se dispôs a entregar o seu lanche para que a multiplicação fosse possível. Muitas pessoas deixam de contribuir para alguma causa porque acham que têm pouco que não vai fazer diferença. Mas a contribuição de cada um é que faz a diferença, é na contribuição e no olhar compassivo de cada um que o milagre da multiplicação pode ser repetido em nossos dias. Quantas vezes nós pensamos justamente isso para justificar a falta de compaixão?

Em Lucas 21.1-4 Jesus faz questão de diferenciar uma pobre mulher viúva que deu tudo que tinha como oferta no templo. Quando dispomos de nossos recursos para ajudar as pessoas Jesus é glorificado! A Palavra nos orienta a sempre fazer o melhor que puder (Ecl 9.10). Qual tem sido o seu melhor?

Assim como Jesus não exaltou o rapaz que levou os pães e os peixes, ninguém certamente vai te exaltar por fazer o melhor que puder, mas isso não quer dizer que Deus não reconhece o seu valor, apenas que a honra deve ser sempre do Senhor. O pouco nas mãos de Deus é suficiente para fazer milagres. Assim como Jesus pode alimentar uma multidão com cinco pães e dois peixes que vieram de um único ofertante, imagine o que ele pode fazer se todos entregarem seus recursos para fazerem a obra?